Minha intenção é publicar aqui as coisas que leio, vejo, penso ou observo, e que me fazem sentir que acrescentam. Afinal, as coisas só se tornam inteiramente bonitas quando podem ser compartilhadas e se mostram repletas de significados comuns.
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
A BOSSA NOVA E O PASSAPORTE
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
PALACETE, 1922
Descendo a Florêncio de Abreu, no centro de Ribeirão Preto, SP, em sua esquina com a Álvares Cabral, está o Palacete Jorge Lobato. Construído em 1922, foi residência de Jorge Lobato Marcondes Machado - um engenheiro que, vindo de Taubaté, SP, havia se mudado para Ribeirão Preto. Fechado por quase 25 anos, e sem nenhuma manutenção, o imóvel foi tombado em 2008 pelo CONPPAC (Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural), restaurado em seguida, e reaberto em 2017 como restaurante.
E que restaurante! Um verdadeiro presente para Ribeirão. Estar lá, rodeado de encantos que retêm o próprio tempo, é um privilégio para observadores e gourmets de paladar requintado. Com um cardápio que oferece pratos deliciosos, é o canto aconchegante e apropriado para jantares especiais. Janelas, portas, vitrais... obras de arte espalhadas pelo imóvel, paredes decoradas... é a história que conta histórias e inspira diálogos. Composições de Bach, Chopin, Piazzolla, Villa-Lobos e tantos outros, que combinam muito bem com o imóvel, promovem a suavidade do fundo musical para um encontro perfeito: amigos, namorados, familiares, confraternizações... ou uma simples visita. Tudo lá encanta... e pede uma garrafa de vinho para a sua mesa. Vá lá conhecê-lo! Seja também personagem dessa obra de arte - e valorize: recomendadíssimo!
(site do imóvel/restaurante: https://palacete1922.com.br/o-restauro.html)
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
MAIS UM HERÓI ESQUECIDO EM UM MUNDO DESATENTO
Gosto dos artistas de rua. Instalam-se em uma esquina qualquer, em uma praça, em frente a uma loja, em estações de ônibus, de trens ou metrô, onde quer que seja. Tocam seus instrumentos e cantam sem exigirem nada em troca. Seguem cantando e encantando aqueles que por eles passam. Encantam, mesmo que por um pequeno lapso de tempo, aqueles que dirigem a eles um olhar e que, passando, carregam na mente um universo de questões e histórias pessoais... histórias que reaparecem ao ouvirem o cantor de rua, que mora sabe-se lá onde, que alimenta-se sabe-se lá com o que, que canta sua própria história para uma plateia apressada que transita pelas ruas da cidade, sem saber porque ou por quem cantam os cantores de rua...