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“Nunca podemos chegar à verdadeira natureza das coisas pelo lado de fora.”
(Schopenhauer)
É natural e comum a todos nós o desejo que temos de agradar, de sermos atenciosos e simpáticos. Um sorriso no rosto, ao nos aproximarmos de alguém, opera milagres, causa boa impressão, cativa, conquista.
Mas... pensando bem, "conquistar" corresponde a uma relação onde aparecem dominante e dominado. Há algo muito mais significativo no cumprimento.
Mais significativa do que a formalidade contida no aperto de mãos, a mensagem que acompanha o olhar é o que mais comunica verdades. E, para quem sabe observar, isso é muito simples de ser compreendido. Aperto de mãos sem o encontro de olhares corresponde a um gesto vazio, a um objetivo frio, estudado e calculado: um gélido protocolo.
(Retorno de meu filho após 6 meses de viagem - foto: arq. pessoal)
Aquele que liberta o coração sente e compreende o cumprimento silencioso, o olhar de amizade, de solidariedade, de companheirismo.
O cumprimento sincero vem de dentro; não sai das mãos. A cumplicidade contida no olhar cheio de carinho e consideração, que observamos existir quando somos cumprimentados por verdadeiros amigos ou familiares que nos querem bem - e que não temem comunicar suas verdades -, está muito além de um forte e protocolar aperto de mãos.
Melhor então: aperto de mãos com sorriso no rosto e sinceridade no olhar.
É isso!
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