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("Cordão" - Chico Buarque)
"Ninguém vai me acorrentar
enquanto eu puder cantar,
enquanto eu puder sorrir"
(Chico Buarque)
A presidente Dilma foi ontem ao Senado apresentar sua defesa no processo de impeachment. Nas galerias, ao lado do ex-presidente Lula, assistindo a sessão, estava o Chico Buarque.
O Chico simbolizou muito durante os "anos de chumbo". E não só durante os "anos de chumbo". Até hoje ele é o que é. Com sua genialidade criativa, e sob uma censura bravíssima, o Brasil pensante aprendeu a admirá-lo, cantou e segue cantando suas músicas - e lendo seus livros.
Sua presença no Senado agradou a alguns e desagradou a outros - em especial por ter partido da presidente Dilma o convite para a sua ida - conforme noticiaram os jornais.
Não me importo se o Chico é ou não favorável à cassação do mandato da Dilma. Não me importo se o Chico é ou não petista, lulista, dilmista, peessedebista, anarquista, ou o que quer que seja. Sei que ele tem o direito de fazer suas opções políticas e externar suas convicções quando e se quiser - assim como tenho eu, assim como temos cada um de nós.
Mesmo sabendo que toda manifestação é gesto político, para mim o Chico tem seu lugar de honra assegurado dentre as nossas mais notáveis celebridades. Independente de opção política eu gosto de ler o que ele escreve e de ouvir o que ele diz. Concordo algumas vezes e discordo em outras com seus posicionamentos. E sigo cantando as músicas que ele compôs e que foram determinantes na minha formação - e na formação de muita gente.
Ontem, ao sair do Senado, um batalhão de repórteres fez de tudo para arrancar dele declarações políticas bombásticas, palavras de ordem, críticas, elogios, qualquer coisa. Eu também queria ouvi-lo. Mas minha vontade era que ele declarasse, simplesmente, que acredita que precisamos ser livres para podermos fazer nossas próprias escolhas. E que todos nós temos obrigação de sermos felizes. Que, por fim, ao pedirem maiores explicações, que ele concluísse dizendo que está gravando um novo disco, para o qual já selecionou dezenas de composições inéditas. E que está ficando ótimo!
O Chico simbolizou muito durante os "anos de chumbo". E não só durante os "anos de chumbo". Até hoje ele é o que é. Com sua genialidade criativa, e sob uma censura bravíssima, o Brasil pensante aprendeu a admirá-lo, cantou e segue cantando suas músicas - e lendo seus livros.
Sua presença no Senado agradou a alguns e desagradou a outros - em especial por ter partido da presidente Dilma o convite para a sua ida - conforme noticiaram os jornais.
(Chico Buarque - http://almanakedaweb.blogspot.com.br/2016/08/lula-e-seu-mundo-de-faz-de-conta-se.html)
Não me importo se o Chico é ou não favorável à cassação do mandato da Dilma. Não me importo se o Chico é ou não petista, lulista, dilmista, peessedebista, anarquista, ou o que quer que seja. Sei que ele tem o direito de fazer suas opções políticas e externar suas convicções quando e se quiser - assim como tenho eu, assim como temos cada um de nós.
Mesmo sabendo que toda manifestação é gesto político, para mim o Chico tem seu lugar de honra assegurado dentre as nossas mais notáveis celebridades. Independente de opção política eu gosto de ler o que ele escreve e de ouvir o que ele diz. Concordo algumas vezes e discordo em outras com seus posicionamentos. E sigo cantando as músicas que ele compôs e que foram determinantes na minha formação - e na formação de muita gente.
Ontem, ao sair do Senado, um batalhão de repórteres fez de tudo para arrancar dele declarações políticas bombásticas, palavras de ordem, críticas, elogios, qualquer coisa. Eu também queria ouvi-lo. Mas minha vontade era que ele declarasse, simplesmente, que acredita que precisamos ser livres para podermos fazer nossas próprias escolhas. E que todos nós temos obrigação de sermos felizes. Que, por fim, ao pedirem maiores explicações, que ele concluísse dizendo que está gravando um novo disco, para o qual já selecionou dezenas de composições inéditas. E que está ficando ótimo!
As vezes penso que o ser humano é muito flexivel, no amor, nas paixoes, no futebol ..... mais na politica parece ser completamente cego ou nao suportar as escolhas erradas..... uma hipotese é que no amor, paixoes no futebol estamos sempre dependendo do outro se faz à dois, torcemos em um grupo.... as responsabilidades sao repartidas numa historia de amor nem sempre é voce quem nao ama mais... no futebol seu time si joga mal nao é voce.... na politica voce se esta so com sua escolha pois suas proprias opinioes e credos.... exposto ao teu intimo.... Talvez no caso Chico Buarque tem esta parte da historia do Brasil, impossivel de admitir que fomos traidos pelas nossas proprias convicçoes .... Podemos no amor perdoar, podemos no futebol esperar e mesmo compartilhar com um outro torcedor...... na politica estamos frente a nos mesmo.... voce é o fruto do ideal imaginario, que as vezes é fragil instavel .... lembro dos Macauba e Pes rachados... nem Shakespeare explica... é assim. Dificil é olhar para si mesmo.
ResponderExcluirMas que satisfação, que alegria, Fabinho, poder ler seus comentários! Sim, de fato, difícil explicar as coisas, em especial ligadas a opções políticas. Mas não tem importância, cada um faz suas próprias. Não nos cabe julgar ninguém, simplesmente procurar compreender e respeitar. E vai aqui, para você, um grande abraço meu, com votos de que esteja bem, e que visite sempre o blog comentando os textos, mostrando-nos o mundo conforme você o vê. Abração.
ExcluirPrezado Elias, não entenda minha colocação de agora como política (o que deve ser difícil!), mas gostaria de ver Chico inspirado pelo momento político atual. Gostaria de ver uma peça dele; ouvir uma música. Gostaria muitíssimo de apreciar sua criatividade e tendência em uma obra atual, não apenas sua sua presença simbólica, muda! Chico, traga para mim este 'cale-se', de evolução, de aperfeiçoamento, e eu o tomarei! Diga apenas um não, ou um sim! Diga já "Qualquer Coisa .../... Berro por seu berro, pelo seu erro"!
ResponderExcluirAssino embaixo, Elias. Admiro o Chico pelo artista que é. Confesso apenas que não consigo ler sua prosa, que acho muito chata. Já li alguma coisa e outras não consegui. Como compositor é maravilhoso. Todos nós temos de ter a liberdade por nossas escolhas.
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