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Jacques Klein e Ezequiel Moreira - "Branca" (Zequinha de Abreu)
https://www.youtube.com/watch?v=OpzPmQQlRXU
Vou contar uma história. Uma história de gente de cidade pequena. De gente que passa muitos anos da vida remoendo, em segredo, um sentimento amoroso que se assemelha a um sofrimento. Trata-se, portanto, de uma história de amor. De um amor que, tendo brotado de um coração sensível, floresceu em valsa, encantou e virou filme.
Tônia Carrero e Anselmo Duarte (no filme "Tico-tico no fubá" - Dir, Adlofo Celi, 1952)
Fonte: http://bonavides75.blogspot.com/2013/08/filme-tico-tico-no-fuba-de-1952.html
Assisti no cinema. Começa o filme com a chegada de um circo a uma cidadezinha do interior do Brasil. Dentre os diversos artistas que com ele chegam, está Branca - uma bela amazona. Por ela, Zequinha, um jovem funcionário público municipal e também pianista amador, apaixonou-se. Por poucos dias viveram um grande amor.
Mas, encerrada a temporada do circo naquela cidade, encerrou-se, também, o relacionamento amoroso entre Branca e Zequinha. Cada qual seguiu sua vida.
Anos mais tarde, em uma cidade grande, Zequinha, agora pianista profissional, reencontrou sua antiga namorada. Logo após revê-la, e, para ela ter executado a valsa "Branca", por ele composta, sentiu-se mal, foi para a rua, e, no chão, terminou sua história.
Assim é o enredo do filme.
Mas, encerrada a temporada do circo naquela cidade, encerrou-se, também, o relacionamento amoroso entre Branca e Zequinha. Cada qual seguiu sua vida.
Anos mais tarde, em uma cidade grande, Zequinha, agora pianista profissional, reencontrou sua antiga namorada. Logo após revê-la, e, para ela ter executado a valsa "Branca", por ele composta, sentiu-se mal, foi para a rua, e, no chão, terminou sua história.
Assim é o enredo do filme.
A história, contada no cinema, foi inspirada na vida e na obra de Zequinha de Abreu*. Das composições de sua autoria, é da valsa "Branca" que mais gosto. Sempre que a ouço, fico pensando se Branca foi uma musa verdadeira, ou se foi simplesmente fruto de sua imaginação.
Pelo que se conta**, Branca realmente existiu. Conta-se que ela era filha do chefe da estação ferroviária de Santa Rita do Passa Quatro (SP) - um senhor que também era músico da orquestra regida por Zequinha de Abreu. Não se pode afirmar, ao certo, se houve ou não paixão de Zequinha por Branca. O que se conta é que ela casou-se (não com Zequinha), teve uma filha, separou-se, foi professora de violão e piano, e morreu em 1980 aos 74 anos de idade.
"Branca" (a valsa) foi gravada no ano de 1931, no mesmo disco que lançou "Tico-Tico no Fubá" - choro que deu título ao filme comentado. Em Santa Rita do Passa Quatro, "Branca" é nome de rua... e Zequinha de Abreu, célebre compositor da música popular brasileira, é um cidadão imortal.
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(PEQUENO TRECHO DO FILME)
"Tico-tico no fubá" - (Brasil, 1952. Dir.: Adolfo Celi)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=PYyM594V8lA
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*José Gomes de Abreu (Zequinha de Abreu) - (1880-1935) - compositor, natural de Santa Rita do Passa Quatro (SP). Faleceu de ataque cardíaco em um hotel no centro de São Paulo.
**Pesquisa: http://www2.carosouvintes.org.br/o-imortal-zequinha-de-abreu-%E2%80%93-parte-2/
**Pesquisa: http://www2.carosouvintes.org.br/o-imortal-zequinha-de-abreu-%E2%80%93-parte-2/
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