Pipes Of Peace
I light a candle to our love In love, our problems disappear But, all in all, we'll soon
discover That one and one is all we long
to hear
All around the world Little children being born to
the world Got to give them all we can
till the war is won Then will the work be done
Help them to learn (help them
to learn) Songs of joy instead of: Burn,
baby, burn (burn, baby, burn) Let us show them how to play
the pipes of peace Play the pipes of peace
Help me to learn songs of joy
instead of: Burn, baby, burn Won't you show me how to play
(how to play) The pipes of peace? (Pipes of
peace) Play the pipes of peace (ooh,
ooh, ooh, ooh)
What do you say? (Do you say?) Will the human race be run in a
day? (In a day?) Or will someone save this
planet we're playing on? Is it the only one? What are we
gonna do?
Help them to see (help them to
see) That the people here are like
you and me (like you and me) Let us show them how to play
(how to play) The pipes of peace (pipes of
peace) Play the pipes of peace (ooh,
ooh, ooh, ooh)
I light a candle to our love In love our problems disappear But all in all, we soon
discover That one and one is all we long
to hear |
Flautas da Paz
Eu acendo uma vela ao nosso
amor Com amor nossos problemas
desaparecem Mas, apesar de tudo, em breve
descobriremos Isso é tudo que queremos ouvir
Em todo o mundo Criancinhas nascem para o mundo Temos que lhes dar tudo o que
pudermos até que a guerra esteja superada Então o trabalho estará feito
Ajude-os a aprender Canções alegres, em vez de “atire,
atire...” Vamos mostrar-lhes como tocar
as flautas da paz Tocar as flautas da paz
Ajude-me a aprender canções
alegres, em vez de: “atire, atire...” Vamos mostrar-lhes como tocar As flautas da paz? Tocar as flautas da paz
O que você diz? Será que a raça humana será
extinta em um dia? Ou será que alguém salvará este
planeta que habitamos? Será este o único? O que é que
vamos fazer?
Ajude-os a verem Que as pessoas aqui são como
você e eu Vamos mostrar-lhes como tocar As flautas da paz Tocar as flautas da paz
Eu acendo uma vela ao nosso
amor Com amor, nossos problemas
desaparecem Mas, apesar de tudo, em breve
descobriremos Isso é tudo o que queremos
ouvir |
Minha intenção é publicar aqui as coisas que leio, vejo, penso ou observo, e que me fazem sentir que acrescentam. Afinal, as coisas só se tornam inteiramente bonitas quando podem ser compartilhadas e se mostram repletas de significados comuns.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
OS JOVENS, RUSSOS E UCRANIANOS
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022
A BOCA DO DESESPERO
É muito conhecida, em Roma, a "Boca da Verdade" (Boca della Verità) - uma imagem de feição humana, em forma de disco, esculpida em mármore. Na Cidade Eterna, essa escultura é ponto de referência - e todos os romanos, certamente, sabem indicar a sua localização.
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Mas moro em Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo. E apesar de ter vivido aqui a maioria dos meus anos, surpreendo-me com tantos detalhes que a cidade continua me apresentando.
Nos finais de tarde livres, gosto de fazer caminhadas pelas ruas da cidade. E durante essas caminhadas os detalhes da cidade vão se agigantando, pedem interpretações, e inspiram grandes viagens nos pequenas passeios.
Foi assim que, no último domingo, caminhando por um bairro nobre, passei por uma estrutura em cimento e tijolos totalmente desfigurada.
Desabitada, exalando perfume de vegetal molhado de chuva, as paredes e colunas daquela estrutura estavam aprisionadas por diversos ramos. Para me deixar levar pelos embates entre vida e morte que me iam ocorrendo, posicionei-me de frente para o imóvel. Pensativo, fui atraído pelo que restava de uma fonte, na lateral esquerda do imóvel, também envolvida por galhos e ramos.
Em sua parte superior, uma imagem esculpida na parede parecia procurar forças para gritar. Não, não era uma face humana, como na Boca da Verdade, mas tinha a feição de um ser, meio homem, meio animal. Diferente da Boca da Verdade que, conforme conta a lenda, morde silenciosamente as mãos de mentirosos, a cabeça do ser parecia pedir atenções: de boca aberta denunciava o descaso a que havia sido condenada; argumentava que, naquela selva de pilares de cimento, estava impedida de ser bela, de atrair olhares; suplicava para que eu compreendesse que os ramos do vegetal, que se alastravam pelo imóvel, sufocavam o seu grito de abandono, o seu grito de desespero.
- A cidade calada, nos detalhes de seus edifícios, grita o seu desespero... e a sua história.