Vem do outro hemisfério, a quinze graus negativos de temperatura externa, o comunicado:
- “Pai, estou indo conhecer o Monte Rushmore!”.
Do hemisfério cá debaixo, a 40 graus positivos de disposição afetiva da alma, expresso meu contentamento em ouvir aquela voz tão querida, vinda lá de longe, dando-me a notícia do passeio. Não tive, contudo, como dissimular minha ignorância:
- “Mas o que é o Monte Rushmore? onde fica isso?”.
Com alguma explicação na sequência do diálogo, lembro-me dos gibis do Zé Colmeia e Catatau, do Parque Yellowstone... e do Monte Rushmore!
- “Ahhhhh... puxa vida! Então é isso?”
- “Pai, estou indo conhecer o Monte Rushmore!”.
Do hemisfério cá debaixo, a 40 graus positivos de disposição afetiva da alma, expresso meu contentamento em ouvir aquela voz tão querida, vinda lá de longe, dando-me a notícia do passeio. Não tive, contudo, como dissimular minha ignorância:
- “Mas o que é o Monte Rushmore? onde fica isso?”.
Com alguma explicação na sequência do diálogo, lembro-me dos gibis do Zé Colmeia e Catatau, do Parque Yellowstone... e do Monte Rushmore!
- “Ahhhhh... puxa vida! Então é isso?”
O Monte Rushmore, localizado no estado de Dakota do Sul, é o local onde estão esculpidos os rostos de quatro ex-presidentes dos Estados Unidos: George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt, e Abraham Lincoln. Trata-se de uma obra iniciada em 1927 e que levou 15 anos para ser concluída. Homenageia os ex-presidentes, como sendo eles os fundamentais para a construção da nacionalidade norteamericana.
No silêncio da manhã de hoje, ainda na cozinha cheirando à café quente, vejo na Folha de São Paulo uma charge de um ex-presidente brasileiro esculpido em um Monte no estado do Maranhão, em um paralelo aos construtores da identidade norteamericana.
Penso cá comigo:
- "Afinal, o que constrói nossa identidade de brasileiros? O que nos une e traça nosso perfil?"
Fico aqui pensando que, muito além de governantes, nossa natureza e nossa identidade estão no violão do João Gilberto, na delicadeza das letras da bossa-nova, na imaginação criativa do Niemeyer e na força demonstrada pelos construtores de Brasília... além, é claro, de estar presente também na alegria do samba e do futebol.
Quanto à minha própria (identidade), continua envolvida pelo movimento, pelos estímulos - como esse recebido da minha filha -, para eu poder ir além do nada.
- "Afinal, o que constrói nossa identidade de brasileiros? O que nos une e traça nosso perfil?"
Fico aqui pensando que, muito além de governantes, nossa natureza e nossa identidade estão no violão do João Gilberto, na delicadeza das letras da bossa-nova, na imaginação criativa do Niemeyer e na força demonstrada pelos construtores de Brasília... além, é claro, de estar presente também na alegria do samba e do futebol.
Quanto à minha própria (identidade), continua envolvida pelo movimento, pelos estímulos - como esse recebido da minha filha -, para eu poder ir além do nada.
Que coincidência eles colocarem no jornal uma brincadeira com o Mout Rushmore bem nessa época! E bem agora que sabemos o que é!
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