Chega em casa agora à noite meu novo hóspede. Veio à pedido, trazendo-me uma possibilidade de expansão de conhecimento de todo o seu universo de pensamento. Vou deixá-lo estar ao meu lado na hora de dormir, no café da manhã, e nas horas vagas. Conheci-o há duas semanas por intermédio de um jornal, no qual ele falava à respeito de duas diferentes maneiras de se fazer pedidos, e de se recusar em atendê-los: a maneira norteamericana e a brasileira.
Ele chegou aqui, à pedido, pelo correio: presente da minha mulher. É norteamericano de origem, mas brasileiro por adoção. Chama-se Michael Kepp, e agora entra em minha casa pela porta do pensamento, com suas ideias contidas em seu livro de crônicas “Sonhando com Sotaque – confissões e desabafos de um gringo brasileiro” (Ed. Record, 2003).
Interessante pensarmos que dialogamos com um escritor, que suas ideias trazem coisas novas no pensamento da gente, e que ele (o autor) não recebe um feedback das coisas que suscita no leitor, e que foram por ele observadas e transmitidas por intermédio do que escreveu.
Pois o Michael Kepp, em “Sonhando com Sotaque”, na forma de livro de crônicas, meu mais novo hóspede – sem que ele saiba -, passou agora a habitar minha casa com suas ideias, com endereço na minha biblioteca. Por alguns dias vai comigo dialogar, e certamente vou ter a possibilidade de expandir meu universo de interesses à partir das observações que ele fez.
Portanto, benvindo ao meu pensamento, Michael Kepp.
Nenhum comentário:
Postar um comentário