quinta-feira, 14 de abril de 2016

BRASÍLIA E OS DESTINOS DA NAÇÃO


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(Martinho da Vila - "Aquerela brasileira", de Silas de Oliveira)


"Deste planalto central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino." 
(Juscelino Kubitscheck)


Senhores Deputados, Senhores Senadores, Senhores Ministros do Supremo, Senhores Ministros de Estado, Senhora Presidente da República:

Em suas decisões, espelhem-se nos pioneiros que ergueram nossa capital...

("Monumento aos Candangos" - Praça dos Três Poderes, Brasília. foto: arq. pessoal)

Lembrem-se daqueles que de todas as formas possíveis de locomoção, com pureza de ideais, com simplicidade e determinação, chegaram ao planalto central para erguer "um novo Tempo", construir uma nova civilização...

Seu objeto de cobiça não era ouro ou diamantes... Seus anseios eram pela construção de uma cidade "muito branca e muito pura"...

pura em propósitos,
pura em graça,
pura em modelos de justiça e perfeição.

Que pudesse inaugurar um novo tempo, uma nova aurora, um novo país,

fundado em valores que dignificam o homem... 
construído na convivência harmônica entre seus habitantes,
servindo de farol a espalhar virtudes para toda a nação.

Senhores Deputados, Senhores Senadores, Senhores Ministros do Supremo, Senhores Ministros de Estado, Senhora Presidente da República:

Não quero que ninguém em nenhum lugar no mundo zombe de mim e do meu país. De seus gestos e de suas decisões espero, amanhã, poder voltar os olhos para a minha terra e sentir orgulho do que foi feito em nome dos pioneiros, em meu nome, em nome do povo brasileiro, em nome da obediência à ética e à moral na gestão das coisas públicas... Quero, então, com orgulho no peito, cabeça erguida e brilho nos olhos, poder afirmar em todos os cantos do planeta que no Brasil as instituições são respeitadas; que há aqui gente que trabalha e constrói com honestidade; que o meu país é tão rico em virtudes e valores dignificantes quanto o é em belezas e recursos naturais - os quais alimentam o mundo. 

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("Sinfonia da Alvorada" - Vinícius e Tom: trechos)

2 comentários:

  1. Isso não é um comentário, é uma aclamação. E uma aclamação digna, nacionalista, culta, no sentido de elevada, e, ao mesmo tempo, de cobrança. Bem no contexto atual, onde todos nós estamos ensejando progresso, evolução e não revolução, que coadunam com os anseios do visionário Juscelino. Parabéns! Uno a você nesta aclamação. Abraços.

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  2. Obrigado, João. Seguimos em frente com a convicção de que é participando que podemos contribuir com os novos rumos a serem dados ao nosso país. Grande abraço.

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