domingo, 19 de junho de 2011

POEMINHA VAGABUNDO


Entre meus guardados antigos, encontrei o que um dia queria que fosse um poema, tamanha a minha pretensão na época. Talvez tenha sido escrito no embalo de boas doses de "Campari"... Foi em outubro de 1985 – portanto, 25 anos atrás. Acho que todos nós já tivemos situações semelhantes e pretensões desse tipo. Trata-se do registro de um momento em que houve um rompimento amoroso, mas nem me lembro quem teve essa sorte... Aliás, lembro-me sim, mas isso não vem ao caso. Ademais, essa passagem não interessa a ninguém mais senão a mim mesmo e à minha história... que, humildemente reconheço, é totalmente insignificante e não serve prá nada... quem sabe, algum dia, para simples conhecimento dos meus filhos...

ATÉ NUNCA MAIS

O tempo em que houve encanto,
Já se foi.

O momento que foi marcante,
Já passou.

O amor que estava nascendo,
Já morreu.

Passei eu,
Passou você,
Passamos nós.

Acabou.

(RP, outubro de 1985)

Tenho lembrança ainda de que, pretensiosamente, fiz o poeminha chegar à destinatária acompanhado de uma música gravada em uma fita k7: “ÚLTIMA FORMA”, com letra do Baden e do Paulo César Pinheiro, na belíssima interpretação do MPB-4.  Desapareci por uns dias. No final,... bom... melhor deixar isso pra lá...  

(Última Forma" - MPB-4)

(RP, 18jun2011)

4 comentários:

  1. Quem nao escreveu um poema de amor!?

    ResponderExcluir
  2. A pessoa deve ter ficado muito feliz com sua criatividade...e triste pelo final do romance...ou não???!!!
    Beijos

    ResponderExcluir
  3. Ali... todos nós fizemos isso... ainda bem.

    ResponderExcluir