terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A MINHA TEORIA SOBRE A ORIGEM DO NOME "PORTO ALEGRE"




        Foram muitas as histórias que ouvi e li a respeito do nome da capital do Rio Grande do Sul. Alguns dizem que o nome foi atribuído àquele lugar em homenagem à cidade do Porto, situada no noroeste de Portugal; outros dizem que a homenagem não foi para a cidade do Porto, mas sim para Portalegre, outra cidade portuguesa, na fronteira com a Espanha. Outros ainda explicam que... "blá blá blá, blá blá blá", Porto de Viamão, Porto dos Casais, os açorianos, teorias e teorias, mais “blá blá blá”, etc etc... Não importa. Procurei eu mesmo entender o seu nome. 

        Fiquei atento aos detalhes da cidade logo no primeiro passeio que fiz em um ônibus de turismo pelas suas ruas, avenidas, e pontos de referência: Mercado Público, Paço Municipal, Palácio Piratini, Catedral Metropolitana, Teatro São Pedro, Viaduto Otávio Rocha... e muito, muito mais. 


(Ônibus de Turismo no ponto em frente ao Mercado - Porto Alegre, RS - arq. pessoal)

         O horizonte visto ao longe, da Usina do Gasômetro às margens do Guaíba, somado ao pulsar de vida na esquina democrática - cruzamento da Avenida Borges de Medeiros com Rua dos Andradas -, foram decisivos para fazer com que eu deixasse de teorizar origens históricas para aquele porto e já me sentisse impregnado de sua alegria -  e, por conseguinte, convencido de que "Alegre" é o adjetivo que se adequa perfeitamente àquela cidade. 

(Sob um sol escaldante, porém "Alegre": o adjetivo que se adequa perfeitamente àquela cidade" - arq. pessoal)

        Seu nome, portanto, está no universo do sentido, antes mesmo do explicado: mas também - convenhamos - com minha mulher e minha filha ao lado, juntamente com meu filho que nos acompanhava de longe por intermédio de mensagens trocadas por “torpedos” no celular, de que outra forma eu poderia estar me sentindo naquele universo tão bonito, risonho e acolhedor? 

("De que outra forma eu poderia estar me sentindo?" - arq. pessoal)
        Descemos do ônibus de turismo no final da tarde sob um sol escaldante de perfis ribeirão-pretanos e, logo em frente ao nosso ponto final, no Mercado Municipal, fomos almoçar e matar a sede antes de seguirmos e nos determos demoradamente em cada ponto específico pelos quais havíamos passado.  

("E fomos matar a sede no Mercado Municipal" - arq. pessoal)

RP, 02dez12

Um comentário:

  1. que delícia! Eu adorei Porto Alegre quando conheci. Nunca vi tanto mate diferente como no Mercado Municipal! =) beijos

    ResponderExcluir